Por José de Castro Azevedo e
José Carlos Barroso
Temos com este trabalho não somente a intenção como também o dever de fazer registrar a evolução do chamado “quarto poder do Estado” ou seja a imprensa em especial a são-joanense, que tem desempenhado papel significativo para o desenvolvimento do Município de São João Nepomuceno informando e contando a nossa historia de forma abnegada na maioria das vezes por parte de seus editores e diretores.
Não relataremos aqui somente os jornais que tiveram vida efêmera e que circularam com poucos números em nosso meio. Mas há de se registrar também que até o ano de 1925 alguns jornais de cunho humorístico também se destacaram como foi o caso do “O BILONTRA”; “O NUBIVAGO”; “A CHALEIRA”; “ATALAIA”; “A TOCHA”; “A VIRGULA”; “O IMPLICANTE”; “O ESPLOSIVO”; A LUCTA”; “O BEIJO”; “O YANKE”.
Segundo nos conta a historia o primeiro órgão da imprensa, que veio a publicidade em nossa terra foi “O MUNICIPIO” fundado em 1886 portanto há 118 anos passados, com importante e significativo papel na vida social, no desenvolvimento e na autonomia político-administrativa de nosso município.
Foi fundado pelo eminente medico e administrador Dr. Carlos Ferreira Alves nome que está intimamente ligado a historia do município.
Em 1891 apareceu o “O OPERÁRIO”, sendo o seu redator José Soares Valente, sucessivamente vieram “O REPUBLICANO” e “A TRIBUNA DO POVO”, ambos tendo como redator o advogado Dr. Hisbelo Florentino Corrêa de Melo.
Depois vieram “A NOVA FOLHA”, Antonio Gomes Romero; “A LEI” Francisco Vieira de Siqueira; “O IMPARCIAL” de Manoel Brasiliense; “O COMERCIO” de Luis Ernesto de Siqueira, “A RENASCENÇA” do Cel Pedro Porto; “A FLAMULA” de Agenor Batista; “A PALAVRA” de Sebastião Lima Pontes; “A LIBERDADE” de Serzadelo Louro; “A SEMANA” de Antonio Leandro Pinto; “O ARAUTO DE SÃO SEBASTIÃO” de Padre Mario Matos e Felício Magaldi; “A NAVE” de Agenor Batista; “O IMPARCIAL” de Ernesto José Ferreira; “O INSTITUTO” órgão da filial do Instituto La-Fayete do Rio de Janeiro “GAZETA DE SÃO JOÃO” de Dr. Domingos Henriques da Silva, jornal que surgiu na campanha política defendendo a candidatura de Nilo Peçanha em oposição aberta a Bernardes .
O Jornal “VOZ DO POVO” foi fundada em 15 de novembro de 1907, pelo grande artista fotografo e jornalista George Heughebaert, que o dirigiu por seis anos consecutivos. Tinha ele à Rua Coronel José Dutra seu atelier de pintura e fotografia. Belga de nascimento escolheu nossa cidade para aqui juntamente com uma série de figuras proeminentes fazer historia.
O primeiro redator de Voz do Povo foi o integro Juiz dr. Azevedo Corrêa, irmão do consagrado poeta de “As Pombas” Raymundo Corrêa, seguindo-se outros nomes de relevo no jornalismo e nas letras como: dr. Francisco Bianco Filho, Edmundo Lys o grande poeta da conhecida “Vista” pagina dedicada a São João Nepomuceno que retrata com finura e em versos corretos a cidade que ele tanto amou, Padre Mário Matos, Sinfrônio Cardoso, Prof. Antonio Regis de Oliveira, Carlos Werneck, dr. Euclides de Freitas, dr. Francisco Zágari, dr. Gilson de Mendonça.
No ano de 1913 passou a dirigir a Voz do Povo o senhor Orozimbo Rocha, figura impar de cidadão honesto e probo até que a vida lhe foi ceifada em 07 de setembro de 1926 no trágico incidente ocorrido na praça 13 de maio, hoje Praça Coronel José Braz.
Mas seus filhos e netos continuam a mantê-lo - o ainda vivo, passados quase noventa e sete anos a firma Rocha & Cia é ainda a responsável pelo jornal não sofrendo ele portanto solução de continuidade.
Em 25 de abril de 1937 por motivos políticos o jornal foi mudado de nome para “VOZ DE SÃO JOÃO” cujo primeiro diretor foi o Sr. Mauricio Velasco tendo como redator o Desembargador Geraldo Henriques Cruz. Foi diretor também o advogado Dr. Gilson de Mendonça Henriques, que mais tarde foi substituído pelo Sr. Carlos Pelegrini Rocha.
Aqui abrimos um parêntese para explicitar nossa maior admiração por um grande lutador das causas são-joanenses, fiel à grande arte de Gutenberg seu grande sacerdócio na verdade, não sei se ali entre meio as máquinas, tintas e os tipos era o seu labor ou a sua casa.
Homem probo e um lutador, sempre à frente da informação correta, um incentivador incansável a quem devo talvez a teimosia em escrever pelas enormes oportunidades que me proporcionou em Voz de São João desde o ano de 1975.
Mas inevitavelmente quis o destino que não mais pudéssemos com ele contar, mas suas lições de denodo permaneceram inabaláveis e o jornal seguiu em frente sob direção de seus filhos e netos.
Recordo aqui do jovem Carlos Rocha Barbosa (meu amigo Carlim Rocha, de quem guardo saudosa memória), que moço ainda seguia junto ao avô seus passos na redação do jornal e que da mesma forma que o influenciou pelo gosto jornalístico e gráfico também o fez a ter a paciência para ouvir meus clamores e sempre solicito atender minhas publicações e como me orgulhou ter sido convidado por Orozimbo Fajardo Rocha para ser um dos editores do jornal e, só não aceitei pelo cargo publico que ocupava e que me absorvia o tempo.
José Carlos Barroso
Temos com este trabalho não somente a intenção como também o dever de fazer registrar a evolução do chamado “quarto poder do Estado” ou seja a imprensa em especial a são-joanense, que tem desempenhado papel significativo para o desenvolvimento do Município de São João Nepomuceno informando e contando a nossa historia de forma abnegada na maioria das vezes por parte de seus editores e diretores.
Não relataremos aqui somente os jornais que tiveram vida efêmera e que circularam com poucos números em nosso meio. Mas há de se registrar também que até o ano de 1925 alguns jornais de cunho humorístico também se destacaram como foi o caso do “O BILONTRA”; “O NUBIVAGO”; “A CHALEIRA”; “ATALAIA”; “A TOCHA”; “A VIRGULA”; “O IMPLICANTE”; “O ESPLOSIVO”; A LUCTA”; “O BEIJO”; “O YANKE”.
Segundo nos conta a historia o primeiro órgão da imprensa, que veio a publicidade em nossa terra foi “O MUNICIPIO” fundado em 1886 portanto há 118 anos passados, com importante e significativo papel na vida social, no desenvolvimento e na autonomia político-administrativa de nosso município.
Foi fundado pelo eminente medico e administrador Dr. Carlos Ferreira Alves nome que está intimamente ligado a historia do município.
Em 1891 apareceu o “O OPERÁRIO”, sendo o seu redator José Soares Valente, sucessivamente vieram “O REPUBLICANO” e “A TRIBUNA DO POVO”, ambos tendo como redator o advogado Dr. Hisbelo Florentino Corrêa de Melo.
Depois vieram “A NOVA FOLHA”, Antonio Gomes Romero; “A LEI” Francisco Vieira de Siqueira; “O IMPARCIAL” de Manoel Brasiliense; “O COMERCIO” de Luis Ernesto de Siqueira, “A RENASCENÇA” do Cel Pedro Porto; “A FLAMULA” de Agenor Batista; “A PALAVRA” de Sebastião Lima Pontes; “A LIBERDADE” de Serzadelo Louro; “A SEMANA” de Antonio Leandro Pinto; “O ARAUTO DE SÃO SEBASTIÃO” de Padre Mario Matos e Felício Magaldi; “A NAVE” de Agenor Batista; “O IMPARCIAL” de Ernesto José Ferreira; “O INSTITUTO” órgão da filial do Instituto La-Fayete do Rio de Janeiro “GAZETA DE SÃO JOÃO” de Dr. Domingos Henriques da Silva, jornal que surgiu na campanha política defendendo a candidatura de Nilo Peçanha em oposição aberta a Bernardes .
O Jornal “VOZ DO POVO” foi fundada em 15 de novembro de 1907, pelo grande artista fotografo e jornalista George Heughebaert, que o dirigiu por seis anos consecutivos. Tinha ele à Rua Coronel José Dutra seu atelier de pintura e fotografia. Belga de nascimento escolheu nossa cidade para aqui juntamente com uma série de figuras proeminentes fazer historia.
O primeiro redator de Voz do Povo foi o integro Juiz dr. Azevedo Corrêa, irmão do consagrado poeta de “As Pombas” Raymundo Corrêa, seguindo-se outros nomes de relevo no jornalismo e nas letras como: dr. Francisco Bianco Filho, Edmundo Lys o grande poeta da conhecida “Vista” pagina dedicada a São João Nepomuceno que retrata com finura e em versos corretos a cidade que ele tanto amou, Padre Mário Matos, Sinfrônio Cardoso, Prof. Antonio Regis de Oliveira, Carlos Werneck, dr. Euclides de Freitas, dr. Francisco Zágari, dr. Gilson de Mendonça.
No ano de 1913 passou a dirigir a Voz do Povo o senhor Orozimbo Rocha, figura impar de cidadão honesto e probo até que a vida lhe foi ceifada em 07 de setembro de 1926 no trágico incidente ocorrido na praça 13 de maio, hoje Praça Coronel José Braz.
Mas seus filhos e netos continuam a mantê-lo - o ainda vivo, passados quase noventa e sete anos a firma Rocha & Cia é ainda a responsável pelo jornal não sofrendo ele portanto solução de continuidade.
Em 25 de abril de 1937 por motivos políticos o jornal foi mudado de nome para “VOZ DE SÃO JOÃO” cujo primeiro diretor foi o Sr. Mauricio Velasco tendo como redator o Desembargador Geraldo Henriques Cruz. Foi diretor também o advogado Dr. Gilson de Mendonça Henriques, que mais tarde foi substituído pelo Sr. Carlos Pelegrini Rocha.
Aqui abrimos um parêntese para explicitar nossa maior admiração por um grande lutador das causas são-joanenses, fiel à grande arte de Gutenberg seu grande sacerdócio na verdade, não sei se ali entre meio as máquinas, tintas e os tipos era o seu labor ou a sua casa.
Homem probo e um lutador, sempre à frente da informação correta, um incentivador incansável a quem devo talvez a teimosia em escrever pelas enormes oportunidades que me proporcionou em Voz de São João desde o ano de 1975.
Mas inevitavelmente quis o destino que não mais pudéssemos com ele contar, mas suas lições de denodo permaneceram inabaláveis e o jornal seguiu em frente sob direção de seus filhos e netos.
Recordo aqui do jovem Carlos Rocha Barbosa (meu amigo Carlim Rocha, de quem guardo saudosa memória), que moço ainda seguia junto ao avô seus passos na redação do jornal e que da mesma forma que o influenciou pelo gosto jornalístico e gráfico também o fez a ter a paciência para ouvir meus clamores e sempre solicito atender minhas publicações e como me orgulhou ter sido convidado por Orozimbo Fajardo Rocha para ser um dos editores do jornal e, só não aceitei pelo cargo publico que ocupava e que me absorvia o tempo.
Ainda hoje o jornal Voz de São João, tem como diretores os familiares de Orozimbo Fajardo Rocha, continuando sua trajetoria vitoriosa.
Um outro são-joanense recém formado em Comunicação Social Jornalismo José Roberto Lima funda então o jornal “REALIDADE” que se tornou notório pelas lutas ecológicas que empreendeu e pela defesa intransigente das ruas calçadas de nossa cidade, com o velho bucólico e romântico paralelepípedo, que estava prestes a morrer para ceder lugar ao modernismo do asfalto. E eles venceram e os nossos paralelepípedos continuam a contar historia.
Mas a historia não parou e aqui passou a residir um jovem idealista, o jornalista Renato Ferreira de Souza nascido em Mar de Espanha que passa a adotar São João como sua terra ao se casar com uma são-joanense das mais fervorosas, fundando o Jornal “O SUL DA MATA” no ano de 1975, não com intuito da concorrência, mas o de satisfazer seus sonhos de jovem idealista, tendo como proposta um jornalismo de vanguarda, moderno e participativo
Numa linguagem jornalística escorreita, à frente de qualquer propósito dirigiu o jornal por cerca de dois anos, quando então o jornalista são-joanense Adilsom Cunha Honório empresário do ramo de sonorização adquiriu o jornal, passando este a integrar o Sistema Som Maior de Comunicações.
O sonho de Adilsom acabara por realizar-se pois seu primeiro emprego foi justamente em um jornal e como não poderia deixar de ser foi justamente dentro das oficinas do jornal Voz de São João.
De lá para cá O Sul da Mata vem crescendo no conceito popular uma vez sua tiragem aos fins de semana já se tornou insuficiente para atender ao publico que o recebe grátis em pontos de distribuição no centro da cidade.
Tem também o jornal muito inovado de acordo com as exigências da modernidade e aos avanços da tecnologia como é o caso de podermos consulta-lo via internet pelo site www.osuldamata.com.br .
Para que o povo possa melhor conhecer o passado, o presente e vislumbrar o nosso futuro o jornal foi responsável juntamente com a Rádio Criativa FM e a Fundação Cultural São João Nepomuceno pelo programa cultural “Cultura Criativa” um programa que abordou a cultura no aspecto contemporâneo regredindo no tempo e mostrando a modernidade de um passado. O programa foi veiculado nas manhãs de sábado e já se tornou o sucesso dos sábados com uma grande audiência.
Mas da cidade mineira de Varre Sai nos cede um de seus filhos e chega a São João Nepomuceno o técnico agrícola e extensionista da EMATER Minas Gerais Randolfo Dutra, que aqui desenvolvendo seu trabalho junto ao escritório da EMATER acabou por descobrir e sentir a necessidade de se criar um órgão informativo dedicado especialmente ao homem do campo e funda em 2002 o jornal “O MUNDO RURAL” sendo o seu diretor e contado ainda com a ajuda do jornalista Renato Ferreira de Souza, que é o seu editor.
Um outro são-joanense recém formado em Comunicação Social Jornalismo José Roberto Lima funda então o jornal “REALIDADE” que se tornou notório pelas lutas ecológicas que empreendeu e pela defesa intransigente das ruas calçadas de nossa cidade, com o velho bucólico e romântico paralelepípedo, que estava prestes a morrer para ceder lugar ao modernismo do asfalto. E eles venceram e os nossos paralelepípedos continuam a contar historia.
Mas a historia não parou e aqui passou a residir um jovem idealista, o jornalista Renato Ferreira de Souza nascido em Mar de Espanha que passa a adotar São João como sua terra ao se casar com uma são-joanense das mais fervorosas, fundando o Jornal “O SUL DA MATA” no ano de 1975, não com intuito da concorrência, mas o de satisfazer seus sonhos de jovem idealista, tendo como proposta um jornalismo de vanguarda, moderno e participativo
Numa linguagem jornalística escorreita, à frente de qualquer propósito dirigiu o jornal por cerca de dois anos, quando então o jornalista são-joanense Adilsom Cunha Honório empresário do ramo de sonorização adquiriu o jornal, passando este a integrar o Sistema Som Maior de Comunicações.
O sonho de Adilsom acabara por realizar-se pois seu primeiro emprego foi justamente em um jornal e como não poderia deixar de ser foi justamente dentro das oficinas do jornal Voz de São João.
De lá para cá O Sul da Mata vem crescendo no conceito popular uma vez sua tiragem aos fins de semana já se tornou insuficiente para atender ao publico que o recebe grátis em pontos de distribuição no centro da cidade.
Tem também o jornal muito inovado de acordo com as exigências da modernidade e aos avanços da tecnologia como é o caso de podermos consulta-lo via internet pelo site www.osuldamata.com.br .
Para que o povo possa melhor conhecer o passado, o presente e vislumbrar o nosso futuro o jornal foi responsável juntamente com a Rádio Criativa FM e a Fundação Cultural São João Nepomuceno pelo programa cultural “Cultura Criativa” um programa que abordou a cultura no aspecto contemporâneo regredindo no tempo e mostrando a modernidade de um passado. O programa foi veiculado nas manhãs de sábado e já se tornou o sucesso dos sábados com uma grande audiência.
Mas da cidade mineira de Varre Sai nos cede um de seus filhos e chega a São João Nepomuceno o técnico agrícola e extensionista da EMATER Minas Gerais Randolfo Dutra, que aqui desenvolvendo seu trabalho junto ao escritório da EMATER acabou por descobrir e sentir a necessidade de se criar um órgão informativo dedicado especialmente ao homem do campo e funda em 2002 o jornal “O MUNDO RURAL” sendo o seu diretor e contado ainda com a ajuda do jornalista Renato Ferreira de Souza, que é o seu editor.
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