CONTRAPOSIÇÃO
A VERDADE NO DIA DA MENTIRA
Há
datas comemorativas pelas mais diversas razões. Algumas delas prestam
homenagens a heróis, outras comemoram eventos religiosos, mas o primeiro de
abril sobressai, como a única data para se comemorar a mentira. O dia 1º de
abril é uma antiga comemoração e tem historia curiosa.
Alguns
zombeteiros começaram a ridicularizar esse dia enviando aos conservadores
apelidados de “bobos de abril” presentes estranhos e convites para festas
inexistentes. Com o tempo a brincadeira firmou-se em toda a França onde
apareceu e, depois de duzentos anos depois migrou para a Inglaterra e daí para
o mundo.
Mas
minha gente, por falar nisso, foi desgostoso, desagradável ao extremo receber
um jornal, e ver em sua primeira página o seguinte chamamento:
Feliz
aniversário!? Primeiro de abril. Parece
piada, mas não é. São João Nepomuceno “comemora” 172 anos no dia da mentira. Pag.
3.
Bem passemos as nossas observações “pari passu”:
Primeiramente em primeira página como chamamento
para o artigo vemos dois pontos, um de exclamação e outro de interrogação.
O primeiro empregado exclamativamente, com
finalidade de expressar sentimentos e, o segundo com função de expressar a
falta de informação sobre determinado tópico, a qual parece estar sendo pedida
ao leitor.
Depois logo abaixo denotamos que a palavra
comemora vem entre aspas (do tipo aspas francesas) colocadas alceadas, como
forma de se chamar atenção.
Meu segundo movimento foi abril o jornal e
dirigir-me a página 3 conforme indica o chamamento da primeira página. É aí foi
ridículo, pois aparece ilustrando o artigo, a figura emblemática da história
infantil do Vovô Gepeto e a sua criatura, o boneco de madeira, chamado Pinóquio,
que depois de ganhar vida, viu seu nariz crescer, pela mentira.
Na ponta de seu imenso nariz aparece outra figura
infantil, a do Grilo Falante, que é um companheiro sábio e bem humorado de
Pinóquio em suas aventuras, criado para ser um tipo de consciência.
Bem mas o que mais nos indignou a figura infantil
que representa a mentira estar virada para o brasão do município, disposição
que nos assustou pela falta de respeito, e pelo exagero do desconhecimento.
Vez por todas, a nossa história não se prende a
estórias e ou, historietas contadas jocosamente, que me perdoe o jornalista autor
do texto, que ainda não tive o prazer de conhecer, mas pelo que escreveu
entende que tudo nasceu entre verdades e mentiras, entre mistérios e relíquias históricas.
A historia de nossa cidade, tal como toda a
historia não é uma de soma onde dois mais dois é quatro, agora e depois. A
beleza está nas descobertas históricas que vão surgindo com o passar dos anos.
Abro aqui um parêntese para convidar a todos o
estudo que publiquei em meu blog sobre São João Nepomuceno cujo endereço é o
seguinte jannepomucky.blogspot.com.br
Lado outro, pouco me importa que venham me chamar
de piegas, e que usem o sarcasmo e a forma depreciativa, quanto ao meu modo de
pensar e ver as coisas. E para colocar as coisas nos seus devidos lugares sou
extremamente sentimental, me emociono com facilidade, tenho cá meu lado romântico
e, amo muito a minha terra e, de forma incomensurável para ser mais preciso.
Há alguma coisa errada em ser piegas? Deveras eu
não sou preconceituoso e não me deixo levar pelos adjetivos atributivos buliçosos,
que alguns em determinado momento querem me imputar.
A minha posição é ser definitivamente favorável a
qualquer sentença moral e conceituoso aforistica como “a morte é séria e não
admite ironia” ou Parece mentira, mas não é.
Desculpem,
mas não é assim que se conta a história e, nada me custa contá-la assim:
Cidade de São João suave, emotiva, que como um filme nos meus
olhos passas...Tenho nos olhos a alegre perspectiva de tuas ruas e de tuas
praças.
oa noite! Hoje fiz meu pai Francisco da Costa e Silva (filho de Rodolpho (Dolfinho) Barroso Silva e Maria José,voltar ao passado, sua infância em S. J. de Nepomuceno. Lembrou de seus primos Ari, Ubi e Rui, o Grupo Escolar Coronel José Brás, onde estudou na idade de 5 anos, a fábrica de tecido, de gelo e laticínios. Veio para o Rio de Janeiro com 6 anos, onde morou com seu tio José Barroso Silva (tio Juca). Adorei o blog, pois conheci um pouco da história de meu pai. Obrigada!
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