Já disséramos em outra oportunidade, que, entre as ruas que, nos fins do século passado (XIX), em nossa cidade, já tinham o seu nome, se destaca a Rua Comendador Francisco Ferreira. Nela – um prédio se destacava pelos serviços prestados à nossa infância: o Grupo Escolar Coronel José Brás, construído no primeiro decênio deste século (XX). Entretanto, em 1930, era inaugurado o novo prédio do Grupo, na hoje Praça Coronel José Braz. A Rua Comendador Francisco Ferreira passou, então, a ser chamada, popularmente, de Rua do Grupo Velho. Ninguém quase a chamava pelo seu legítimo nome. Todos a conheciam só por seu apelido.
Os tempos passaram. Veio a época do Estado Novo. O golpe de 10 de Novembro de 1937, que derrubou a Constituição de 34, levou-nos ao Estado Totalitário. E isto, mesmo a contragosto de muitos, transformou a fisionomia da política nacional. Realmente, uma figura enchia o país de norte a sul: Getúlio Dornelles Vargas, o Chefe de Estado. E, quando em todos os recantos da Pátria se comemorava o primeiro aniversário da Constituição outorgada ao povo e o primeiro ano de vivência no novo regime, São João Nepomuceno aderiu às manifestações de apoio ao Presidente. E foi assim que, em 10 de novembro de 1938, em solenidade pública, o prefeito Agenor Henriques Soares assinava o decreto nº 23, que denominava Rua Presidente Getúlio Vargas àquela que tem início na Rua Coronel José Dutra e termina na Rua Governador Valadares. Minutos após a assinatura do ato eram solenemente, também, colocadas as novas placas naquele logradouro.
Com isso mutilava-se uma das mais antigas ruas de nossa Cidade: a Rua Comendador Francisco Ferreira, que se privava de mais de dois terços de seu cumprimento, reduzindo-se a uma pequena e inexpressiva rua.
No entanto, com a nova denominação homenageava-se aquele que, no dizer de sua própria filha, “foi um homem excepcional que, tendo vivido todas as angústias da adolescência de um povo, se conservou sempre jovem e morreu em plena juventude espiritual, deixando um exemplo insuperável dentro da História do Brasil.”
É bem cedo ainda para se julgar a figura de Vargas, que foi inquestionavelmente o homem mais discutido e menos entendido da História Pátria. Endeusado por uns, menosprezado por outros, bem difícil se torna ainda nos dias de hoje se opinar serenamente sobre o homem público. Somente a posteridade poderá disseca-lo e analisa-lo friamente, sem as paixões ou distorções que ainda agora conturbam a vida nacional.
Em verdade, virtudes ele teve. Grandes méritos, obras imperecíveis que são marcos indeléveis, que não desaparecerão jamais e que assinalam a sua longa passagem pela curul presidencial. Seus deméritos são apontados, no entanto, a todo passo, como causa primeira de todos os grandes males que afligem e convulsionam a pátria brasileira, ainda nos dias presentes, mais de dez anos depois de sua morte.
Tem-se dito que a vida de Getúlio Vargas foi feita de quedas e de ascensões. Para muitos sua vJá disséramos em outra oportunidade, que, entre as ruas que, nos fins do século passado (XIX), em nossa cidade, já tinham o seu nome, se destaca a Rua Comendador Francisco Ferreira. Nela – um prédio se destacava pelos serviços prestados à nossa infância: o Grupo Escolar Coronel José Brás, construído no primeiro decênio deste século (XX). Entretanto, em 1930, era inaugurado o novo prédio do Grupo, na hoje Praça Coronel José Braz. A Rua Comendador Francisco Ferreira passou, então, a ser chamada, popularmente, de Rua do Grupo Velho. Ninguém quase a chamava pelo seu legítimo nome. Todos a conheciam só por seu apelido.
Os tempos passaram. Veio a época do Estado Novo. O golpe de 10 de Novembro de 1937, que derrubou a Constituição de 34, levou-nos ao Estado Totalitário. E isto, mesmo a contragosto de muitos, transformou a fisionomia da política nacional. Realmente, uma figura enchia o país de norte a sul: Getúlio Dornelles Vargas, o Chefe de Estado. E, quando em todos os recantos da Pátria se comemorava o primeiro aniversário da Constituição outorgada ao povo e o primeiro ano de vivência no novo regime, São João Nepomuceno aderiu às manifestações de apoio ao Presidente. E foi assim que, em 10 de novembro de 1938, em solenidade pública, o prefeito Agenor Henriques Soares assinava o decreto nº 23, que denominava Rua Presidente Getúlio Vargas àquela que tem início na Rua Coronel José Dutra e termina na Rua Governador Valadares. Minutos após a assinatura do ato eram solenemente, também, colocadas as novas placas naquele logradouro.
Com isso mutilava-se uma das mais antigas ruas de nossa Cidade: a Rua Comendador Francisco Ferreira, que se privava de mais de dois terços de seu cumprimento, reduzindo-se a uma pequena e inexpressiva rua.
No entanto, com a nova denominação homenageava-se aquele que, no dizer de sua própria filha, “foi um homem excepcional que, tendo vivido todas as angústias da adolescência de um povo, se conservou sempre jovem e morreu em plena juventude espiritual, deixando um exemplo insuperável dentro da História do Brasil.”
É bem cedo ainda para se julgar a figura de Vargas, que foi inquestionavelmente o homem mais discutido e menos entendido da História Pátria. Endeusado por uns, menosprezado por outros, bem difícil se torna ainda nos dias de hoje se opinar serenamente sobre o homem público. Somente a posteridade poderá disseca-lo e analisa-lo friamente, sem as paixões ou distorções que ainda agora conturbam a vida nacional.
Em verdade, virtudes ele teve. Grandes méritos, obras imperecíveis que são marcos indeléveis, que não desaparecerão jamais e que assinalam a sua longa passagem pela curul presidencial. Seus deméritos são apontados, no entanto, a todo passo, como causa primeira de todos os grandes males que afligem e convulsionam a pátria brasileira, ainda nos dias presentes, mais de dez anos depois de sua morte.
Tem-se dito que a vida de Getúlio Vargas foi feita de quedas e de ascensões. Para muitos sua vida foi um mistério. Para nós, o mistério é sua morte.
“Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História” são suas últimas palavras na conhecida “Carta Testamento” que teria sido redigida num momento de conturbação de espírito e à qual se segue o gesto trágico do suicídio. Muitos anos deverão passar ainda para que se esclareça toda a verdade, quando deverá vir à luz a realidade dos fatos. Suicídio? Homicídio? Paira no ar, para se usar o lugar comum, a dolorosa interrogação.
Os tempos passaram. Veio a época do Estado Novo. O golpe de 10 de Novembro de 1937, que derrubou a Constituição de 34, levou-nos ao Estado Totalitário. E isto, mesmo a contragosto de muitos, transformou a fisionomia da política nacional. Realmente, uma figura enchia o país de norte a sul: Getúlio Dornelles Vargas, o Chefe de Estado. E, quando em todos os recantos da Pátria se comemorava o primeiro aniversário da Constituição outorgada ao povo e o primeiro ano de vivência no novo regime, São João Nepomuceno aderiu às manifestações de apoio ao Presidente. E foi assim que, em 10 de novembro de 1938, em solenidade pública, o prefeito Agenor Henriques Soares assinava o decreto nº 23, que denominava Rua Presidente Getúlio Vargas àquela que tem início na Rua Coronel José Dutra e termina na Rua Governador Valadares. Minutos após a assinatura do ato eram solenemente, também, colocadas as novas placas naquele logradouro.
Com isso mutilava-se uma das mais antigas ruas de nossa Cidade: a Rua Comendador Francisco Ferreira, que se privava de mais de dois terços de seu cumprimento, reduzindo-se a uma pequena e inexpressiva rua.
No entanto, com a nova denominação homenageava-se aquele que, no dizer de sua própria filha, “foi um homem excepcional que, tendo vivido todas as angústias da adolescência de um povo, se conservou sempre jovem e morreu em plena juventude espiritual, deixando um exemplo insuperável dentro da História do Brasil.”
É bem cedo ainda para se julgar a figura de Vargas, que foi inquestionavelmente o homem mais discutido e menos entendido da História Pátria. Endeusado por uns, menosprezado por outros, bem difícil se torna ainda nos dias de hoje se opinar serenamente sobre o homem público. Somente a posteridade poderá disseca-lo e analisa-lo friamente, sem as paixões ou distorções que ainda agora conturbam a vida nacional.
Em verdade, virtudes ele teve. Grandes méritos, obras imperecíveis que são marcos indeléveis, que não desaparecerão jamais e que assinalam a sua longa passagem pela curul presidencial. Seus deméritos são apontados, no entanto, a todo passo, como causa primeira de todos os grandes males que afligem e convulsionam a pátria brasileira, ainda nos dias presentes, mais de dez anos depois de sua morte.
Tem-se dito que a vida de Getúlio Vargas foi feita de quedas e de ascensões. Para muitos sua vJá disséramos em outra oportunidade, que, entre as ruas que, nos fins do século passado (XIX), em nossa cidade, já tinham o seu nome, se destaca a Rua Comendador Francisco Ferreira. Nela – um prédio se destacava pelos serviços prestados à nossa infância: o Grupo Escolar Coronel José Brás, construído no primeiro decênio deste século (XX). Entretanto, em 1930, era inaugurado o novo prédio do Grupo, na hoje Praça Coronel José Braz. A Rua Comendador Francisco Ferreira passou, então, a ser chamada, popularmente, de Rua do Grupo Velho. Ninguém quase a chamava pelo seu legítimo nome. Todos a conheciam só por seu apelido.
Os tempos passaram. Veio a época do Estado Novo. O golpe de 10 de Novembro de 1937, que derrubou a Constituição de 34, levou-nos ao Estado Totalitário. E isto, mesmo a contragosto de muitos, transformou a fisionomia da política nacional. Realmente, uma figura enchia o país de norte a sul: Getúlio Dornelles Vargas, o Chefe de Estado. E, quando em todos os recantos da Pátria se comemorava o primeiro aniversário da Constituição outorgada ao povo e o primeiro ano de vivência no novo regime, São João Nepomuceno aderiu às manifestações de apoio ao Presidente. E foi assim que, em 10 de novembro de 1938, em solenidade pública, o prefeito Agenor Henriques Soares assinava o decreto nº 23, que denominava Rua Presidente Getúlio Vargas àquela que tem início na Rua Coronel José Dutra e termina na Rua Governador Valadares. Minutos após a assinatura do ato eram solenemente, também, colocadas as novas placas naquele logradouro.
Com isso mutilava-se uma das mais antigas ruas de nossa Cidade: a Rua Comendador Francisco Ferreira, que se privava de mais de dois terços de seu cumprimento, reduzindo-se a uma pequena e inexpressiva rua.
No entanto, com a nova denominação homenageava-se aquele que, no dizer de sua própria filha, “foi um homem excepcional que, tendo vivido todas as angústias da adolescência de um povo, se conservou sempre jovem e morreu em plena juventude espiritual, deixando um exemplo insuperável dentro da História do Brasil.”
É bem cedo ainda para se julgar a figura de Vargas, que foi inquestionavelmente o homem mais discutido e menos entendido da História Pátria. Endeusado por uns, menosprezado por outros, bem difícil se torna ainda nos dias de hoje se opinar serenamente sobre o homem público. Somente a posteridade poderá disseca-lo e analisa-lo friamente, sem as paixões ou distorções que ainda agora conturbam a vida nacional.
Em verdade, virtudes ele teve. Grandes méritos, obras imperecíveis que são marcos indeléveis, que não desaparecerão jamais e que assinalam a sua longa passagem pela curul presidencial. Seus deméritos são apontados, no entanto, a todo passo, como causa primeira de todos os grandes males que afligem e convulsionam a pátria brasileira, ainda nos dias presentes, mais de dez anos depois de sua morte.
Tem-se dito que a vida de Getúlio Vargas foi feita de quedas e de ascensões. Para muitos sua vida foi um mistério. Para nós, o mistério é sua morte.
“Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História” são suas últimas palavras na conhecida “Carta Testamento” que teria sido redigida num momento de conturbação de espírito e à qual se segue o gesto trágico do suicídio. Muitos anos deverão passar ainda para que se esclareça toda a verdade, quando deverá vir à luz a realidade dos fatos. Suicídio? Homicídio? Paira no ar, para se usar o lugar comum, a dolorosa interrogação.
"Há na força do passado a alegria e o consolo das ressurreições."
(Texto de autoria do Dr. José de Castro Azevedo, lido em 1964, nos microfones da ZYV-39).